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Olá, leitores!
Estamos iniciando 2021, então hoje vim até aqui para contar um pouco sobre as minhas primeiras leituras realizadas nessas três semaninhas de janeiro. Espero que gostem da leitura!
Abraços!
Por incrível que pareça, esses livros já estavam
na minha estante há algum tempo, mas nunca sobrava uma brecha para eles
(coitados...). Um mal que todos os livros de um leitor compulsivo sofre, né,
gente...? Fazer o quê?! A fila é grande... Mas ela anda. Graças a Deus! Rsrs...
Já que em 2020 eu não dei conta da minha meta de
leitura, na qual eles estavam inclusos, prometi a mim mesma que este ano de
2021 eles seriam os primeiros a serem
escolhidos, logo, eu cumpri com minha promessa, como é possível ver. (aplausos...). Mas... Antes de dar a minha opinião a respeito desta leitura, achei importante escrever primeiro um pequeno resumo de cada livro...
Então? Bora lá?
A série “As irmãs Shakespeare” conta a história de quatro irmãs, porém, separadamente. Tendo como pano de fundo as quatro estações do ano. Ou seja, cada história acontecerá em uma determinada estação, em uma cidade específica.
O primeiro volume,
“Um verão na Itália”, conta a história de Cesca Shakespeare que, no passado, no auge dos
seus 18 anos, estava dirigindo a sua primeira peça, com grandes chances de ser
premiada. Porém, algo aconteceu com o ator principal, Sam
Carlton, fazendo-o a abandonar a peça e ir embora, sem dar satisfações
para ninguém. Resumindo: sem o protagonista, a peça de Cesca foi um desastre e
motivo de muitas críticas. Isso tudo fez com que nossa mocinha tivesse um
bloqueio criativo, e, por seis anos ela pensou que era incapaz de criar algo
novo, outra vez.
Cesca trabalhou em vários lugares, mas não
conseguia se fixar em nenhum deles. Morava num apartamento medíocre, mal
conseguia pagar suas contas, tendo que, por várias vezes, catar comida no lixo para se alimentar. Além disso, ela já havia perdido as contas de quantas vezes
ela fora despejada dos apês por falta de pagamento... (Difícil, hein...). O mais interessante disso é que as irmãs de
Cesca sequer faziam ideia da situação precária em que a irmã vivia. Não por
falta de comunicação, pois isso acontecia toda semana, via Skype. Mas porque a própria
Cesca fazia questão de manter esse lado “sombrio” em segredo, para não preocupá-las.
Assim que foi demitida de seu último e pavoroso
emprego, o padrinho de Cesca a convida para ir até a casa dele para conversarem
um pouco. Pelo que parece, ele é o único que sabe do quão difícil estava sendo
a vida de Cesca. Entre alguns conselhos e outros, o padrinho de Cesca faz uma
ligação e, utilizando a sua influência no meio artístico, consegue para ela um
emprego na villa de Como, na Itália! Nesse novo emprego, Cesca seria uma
espécie de “governanta” tendo que trabalhar durante uma pequena temporada
enquanto o casal responsável pelos cuidados da casa precisam se afastar para
cuidar de um recém-nascido, sobrinho deles.
Relutante (?!),
Cesca aceita o emprego arranjado. Primeiro: porque precisava e, segundo, porque
nessa nova casa ela teria tempo o suficiente para tentar compor uma nova peça,
sair do seu bloqueio criativo. Seria uma espécie de férias remuneradas.
Certo dia, porém, sem que Cesca soubesse, eis
que Sam Carlton, (o cara que destruiu todos os seus sonhos seis anos atrás), aparece
sem ninguém saber, na casa de Como. Parece que o padrinho de Cesca esqueceu de
informar a moça que aquela casa era da família do seu maior inimigo.
Cesca o recebe muito mal... Ele não a
compreende de início, mas aos poucos vai conseguindo criar uma certa amizade
com ela. Ambos passam muito tempo sozinhos, juntos dentro de casa. Aos poucos,
conforme Sam vai conhecendo melhor Cesca, percebe o quão mal ele fez na vida
dela, deixando para trás a peça, há seis anos atrás. Adquire por ela uma
determinada afeição e certa noite, quando ela volta de um encontro, os dois
conversam e passam aquela noite juntos. Iniciando, portanto um romance. Até que
toda a família de Sam surge na casa e tudo vira de cabeça para baixo. [...]
Kitty se surpreende quando é chamada para ser babá, mas logo vê que isso é uma excelente oportunidade, pois, cuidando do menino, estaria mais próximo do senhor Klein e assim, quem sabe, conseguiria uma chance de estagiar para ele, caso ele se simpatizasse com seus serviços.
Kitty se mudou no dia seguinte que recebeu a ligação com a proposta de emprego. Mas não esperava que a casa dos Klein fosse tão longe da cidade. Era inverno e as estradas estavam muito escorregadias devido a neve, capazes de provocar qualquer acidente, como... Atropelar um cervo, por exemplo.
Kitty ficou completamente desesperada quando viu que havia atropelado um animal, e, para piorar sua situação, o sinal do celular não pegava naquele local da estrada, e seu carro estava praticamente sem conserto. Congelando e com roupas não muito próprias para aquele tipo de frio, Kitty voltou para o carro para se aquecer e evitar ser ferida pelo animal que lutava para viver na beira da estrada.
Chegando na casa dos Klein, Kitty é bem recebida pela governanta e conhece Jonas, o garoto de quem ela seria babá.
Conforme os dias passam, Kitty descobre que aquele homem horrendo (mas alto, lindo e maravilhoso...) é nada mais, nada menos que Adam Klein, um documentarista da televisão. Irmão do pai de Jonas.
Um detalhe que foi esquecido de mencionar é que Adam não morava na casa dos Klein, mas estava dormindo em uma cabana que fazia parte das terras de sua família. Dormia lá, porque estava evitando o irmão, com o qual ele tinha uma rixa muito séria.
Durante as semanas em que Kitty ficou na casa, ela e Adam se viram mais algumas vezes. Nos primeiros dias, Adam foi muito estúpido com Kitty, deixando-a confusa. Mas, com a ajuda do terapeuta, ele percebeu que estava sendo radical demais com a moça e decidiu, então, se redimir com ela, pedindo desculpas.
Desculpas aceitas, os dois passaram a se ver com mais frequência, principalmente porque Adam concordou em cuidar de um cachorrinho que seria o presente de Natal do seu sobrinho.
E são durante esses dias até o Natal que a mágica entre Kitty e Adam acontece. Ambos se sentem muito atraídos um pelo outro, se envolvendo romanticamente.
Tudo vai bem até a noite de Natal. Adam, para não contrariar a sua mãe, que estava com o quadril quebrado, aceita passar o Natal em família, mesmo sabendo que isso resultaria estar próximo do irmão. Um sacrifício que ele estava disposto a pagar pelos pais e pelo sobrinho que ele muito amava. Mas, haja vista que durante a refeição natalina, Jonas, inocentemente, comenta sobre um suposto filme que o pai estaria fazendo, no qual o tio era o protagonista. A partir dessa revelação, tudo muda para Adam. Enlouquecido pelo que acabou de ouvir, Adam parte para cima do irmão. Os dois brigam verbal e fisicamente, no entanto, o estopim para Adam foi quando ele soube que Kitty sabia desse filme também e nada contou para ele. Adam é estritamente ríspido com ela, revela de forma humilhante o envolvimento dos dois diante da família, vira as costas e sai. Se enclausura no seu mundinho dentro da cabana e ali fica sem falar com mais ninguém. [...]
Lucy é uma advogada de renome, conhecida por manter a ordem tanto na vida profissional quanto na particular. Desde os seus quinze anos, quando um acidente terrível deixa as quatro órfãs de mãe, Lucy está acostumada a controlar tudo o que acontece em sua vida e nas das irmãs. É por causa dela que, as quatro, toda semana, se juntam para conversar por meio de uma web, já que cada uma está num canto diferente do mundo vivendo suas vidas. E, ainda assim, mesmo sendo todas já adultas, Lucy ainda tem a sensação de que é responsável por manter a felicidade e o bem estar de suas irmãs.
Tudo ia bem na
vida perfeita de Lucy, até que um dia ela conhece o seu novo cliente – Lachlan MacLeish. Um grande empresário, porém filho ilegítimo de um laird da Escócia. Por ter herdado a herança do pai, mais o título,
Lachlan estava tendo problemas com o seu meio irmão Duncam. Por isso, necessitava dos serviços advocacionais de Lucy. No
entanto, ambos não contavam com a atração que imediatamente surgiu entre eles.
E, não demorou muito para que já estivessem passando finais de semanas
juntos.
Lucy, apesar da
forte atração que sentia por Lachlan, sabia que estava agindo errado. Afinal de
contas não era ético um advogado se relacionar com o seu cliente. Mas, Lachlan
tinha um não sei o quê nele que a desestabilizava toda vez que se viam.
Lachlan, apesar
de ser filho ilegítimo de um laird escocês de Glencarraig, não teve uma
infância fácil. Era negligenciado pelo pai e menosprezado pela esposa dele.
Quem o ajudou a ser o homem que se tornou foram os pais de Grant, seu melhor amigo. Todavia os traumas da
infância ainda o perseguiam, enchendo-o de amarguras, medos e inseguranças.
Sem saber da
profundidade dos problemas pessoais de Lachlan, Lucy viu-se cada vez mais
envolvida com ele. Tanto que não se reconhecia mais. Aquela Lucy durona, que
tinha tudo sobre controle, em um dado momento, já estava mais relaxada e
disposta a aproveitar o romance e ver no que iria dar. Disposta a arriscar
tudo.
Mas Lucy não contava que uma de suas irmãs iria descobrir um
segredo que ela tanto guardava desde o acidente da mãe. A ligação da irmã num
determinado final de semana muito importante para Lachlan, relatando o que havia descoberto, desestabilizou totalmente
Lucy. Foi nesse momento que ela percebeu o quanto aquele romance todo estava
atrapalhando a vida dela e a do Lachlan também. Arrumou as malas e, enquanto
esperava o táxi chegar ao hotel, teve uma grande discussão com Lachlan, que se
recusava a entender os motivos de ela ir embora abruptamente.
Sentindo – se mais uma vez abandonado por quem ele tanto amava, Lachlan deixou claro para Lucy que se ela saísse daquele hotel, não precisaria mais voltar.
Lucy saiu. E Lachlan se arrependeu amargamente de suas palavras assim que elas foram ditas.
Finalmente, o quarto e último volume da série “As irmãs Shakespeare”. “Uma luz no outono” narra a história da segunda irmã mais velha – Juliet Shakespeare
Juliet foi a primeira das quatro irmãs a se casar, já que ela acabou engravidando de Thomas Marshal, durante o seu namoro com ele. Juliet e Thomas foram casados por sete anos. Mas devido a uma traição dele, ela sai de casa e os dois decidem se divorciar.
A partir daí a vida de Juliet toma uma outra direção. Ela se muda para um bangalô, abre sua própria floricultura e cuida da sua filha Poppy, ainda pequena. Enquanto isso, espera o tempo necessário para conseguir assinar o seu divórcio definitivamente.
Certo dia, Juliet recebe uma ligação da escola, pois sua filha não havia se comportado muito bem. Lá, ela conhece o pai da outra criança envolvida na briga e logo sente uma "queimação" estranha... A qual ela põe a culpa nos hormônios...
O nome do pai era Ryan, e do seu filho era Charlie. Ambos se encontraram com Juliet e Poppy numa sorveteria no caminho da escola para casa. Coincidentemente a única mesa que havia mais dois espaços vagos eram das duas, então Ryan pediu para sentar-se com elas. Conversa vai e conversa vem, Juliet descobre que aquele homem que estava na frente dela, muito bonito por sinal, era o seu mais novo vizinho.
Ryan, desde o início já se sentia atraído por Juliet. Ao demonstrar o seu interesse por ela, percebeu que a mulher se assustou um pouco. Com isso, decidiu que não avançaria mais. Esperaria por ela. Esperaria que ela tomasse a decisão, a frente. Não seria um babaca como o pai foi com a mãe dele.
Em um determinado passeio de barco, Juliet já sabia que se ela quisesse que ele a beijasse ela teria que dizê-lo. E, assim fez.
A partir desse passeio, os dois começaram a ter um relacionamento escondido dos vizinhos, dos filhos e, principalmente, de Thomas. Mas, como mentiras têm pernas curtas, Thomas descobriu que os dois estavam juntos e fez um grande escândalo na porta da casa de Juliet. Assim que Ryan viu o que Thomas estava fazendo na casa de Juliet foi até lá para poder ajudá-la. No entanto, ele acabou se irritando com alguns comentários de Thomas, e isso o fez dar um soco no homem. Por causa disso passou a noite na cadeia refletindo sobre toda a sua vida: seu relacionamento com a família, sobretudo o pai e a mãe, e sobre os sentimentos que nutria por Juliet, sem saber se ela sentia o mesmo. No outro dia, quando Ryan faz um telefonema para Juliet, um mal entendido o faz tomar uma decisão: Ele viaja. Deixando seu filho, Charlie, com a mãe do garoto e sem dar mínimas explicações para Juliet. [...]
A série “As irmãs
Shakespeare”, como vocês puderam perceber nos resumos, aborda um clichê romântico.
Trata-se de um romance New Adult, cujos protagonistas
estão na fase dos seus 20 – 30 anos, alguns até cursando faculdade. Um exemplo,
são as irmãs Cesca e Kitty. Ambas devem ter, no máximo, 23... 24 anos... E
Kitty já estava na fase de estagiar para conseguir seu certificado de
conclusão.
Acredito que não
seja necessário descrever um parecer para cada livro, já que durante as minhas
leituras eu percebi que a autora, praticamente, utilizou a mesma fórmula do
volume 1 e aplicou para todos os outros.
Do volume 1 ao
volume 4, nós encontraremos quatro homens, todos muito bem dotados, fisicamente
lindos, com muito dinheiro... E o principal: cheios de problemas em suas relações
familiares... Legítimos machinhos alfas feridos...
Nota-se que a
autora trabalha o amor por meio do destino: foi o destino que levou Cesca até a
casa de Sam, para ambos se encontrarem e ela, finalmente, se reencontrar como
dramaturga. Foi o destino que colocou Kitty, dentro da casa dos pais de Adam
para que os dois pudessem se encontrar e, assim, Kitty conseguir “salvar” Adam da
sua própria selvageria... Foi o destino que uniu Lucy a Lechlan, para que ela aprendesse
a relaxar, e ele encontrar um verdadeiro amor... Foi o destino que fez com que
Ryan decidisse voltar para sua cidade natal, indo morar logo ao lado da casa de
uma mulher linda, que estava se divorciando e vivendo os mesmo pesadelos que a
mãe dele... Fala sério? Quais são as probabilidades de isso acontecer na vida
real?
Embora eu esteja
enfatizando os dramas familiares, posso afirmar para vocês que isso é pouco mostrado nos livros. Penso que a autora conseguiu chegar ao seu objetivo
específico que se tratava em escrever uma história sobre como é possível “encontrar o verdadeiro amor”. Todos os dramas
servem apenas como pano de fundo para as histórias. O foco maior é a junção dos
casais e de que forma cada um deles vai se descobrindo e criando esse vínculo
amoroso... Confesso que esse “zoom” no par romântico me incomodava um pouco,
pois a autora fica páginas e páginas apenas descrevendo o dia desses personagens
e como eles são quando estão juntos. Nada mais acontece.
A narrativa da
autora é muito fluida. Possui uma linguagem muito fácil. Afirmo, até, que a
narrativa de Carrie Elks é bastante poética... Pois ela utiliza muitas
metáforas para se referir aos personagens e ao amor que um sente pelo outro. Além
de transmitir, também, bastante sensualidade...
O narrador
existente nas histórias é do tipo “oniciente”, logo ele conhece suas
personagens, sabe tudo o que elas fazem, pensam e sentem... Quando estamos
diante de um narrador assim, temos a sensação de que fazemos parte da história,
pois nos sentimos tão próximos, tão conectados com os personagens... Quase
amigos íntimos! E, foi mais ou menos assim que me senti em alguns momentos
lendo as histórias dessas quatro irmãs...
“As irmãs
Shakespeare” é aquele tipo de série que parece que você está assistindo uma
sessão da tarde, debaixo de um cobertor... Comendo pipoca! De tão gostosinha
que a leitura é. A gente não sente o tempo passar. A união das irmãs me lembrou
demais a relação das amigas do filme “Sex in the city”, e das mulheres de "Jane, a virgem". Inclusive um filme que
combina com esses livros é “O amor não pede férias”, fica aí a dica, para quem
gosta de um romance bem doce!
As capas dos livros
são como as imagens que constam em cada resumo, pessoalmente elas são
lindíssimas. Comprei todos eles em uma promoção de um box, na Submarino, além
dos livros, eu recebi uma eco bag, mais alguns cartões postais das cidades onde
cada irmã morava. Os capítulos são divididos por citações de outras obras, em
sua maioria, obras do escritor William Shakespeare. Além de serem intercalados
entre “eles e elas”.
O que não me
agradou nos livros?
Primeiramente, a ênfase no casal... Os personagens secundários muito pouco tinham importância. Existem apenas para fazer figurino na obra. Por que essa ênfase me incomodou? Porque enjoa. Simples assim. Por mais que eu goste de um romance e curta um clichê, ficar o tempo todo só assistindo o envolvimento dos casais, me dava uma angústia... Eu queria ver mais envolvimento dos rapazes com suas famílias... Até mesmo entre as meninas. E isso só acontecia no final... Os livros não têm grandes reviravoltas... Na verdade são inexistentes. Isso me frustrou bastante! Tudo segue o seu fluxo... Como em um conto de fadas.
Outra questão é a história da Cesca... Como assim ela ficou seis anos num bloqueio criativo?!?! Quem disse a ela que precisava ser realizada profissionalmente aos 18 anos?! Isso não existe! Todo o drama que ela criou em volta disso... Ai, meu Deus, não tive paciência...
Cada irmã está em um local diferente. Senti falta, durante as descrições, da exploração das paisagens desses locais. Pois a maioria do tempo esses personagens estavam trancafiados dentro de uma casa, ou de um quarto de hotel... Ou numa cabana... Isso me sufocava um pouquinho...
A forma como a autora tratou com superficialidade o problema de saúde do pai das meninas... Alguns personagens que apareceram num livro, simplesmente sumiam nos outros...
Dos quatro, qual eu gostei mais?
Pois bem, não estou dizendo que a série “As irmãs Shakespeare” é ruim. Porque não é. Apenas não rolou para mim tanto quanto eu imaginei, quanto eu gostaria. Como eu já disse, senti falta de algo mais... Talvez de mais realismo... Pois tudo acontece tão magicamente... Tudo se resolve tão extraordinariamente... Mas, como em qualquer outra série, a gente sempre acaba gostando um pouquinho mais de um... De outro. Acredito que os livros que mais me seduziram... Que fizeram o meu coração ficar um pouco mais quentinho, foram “Uma surpresa na primavera”. Não por causa do romance em si, mas por causa de Lucy a forma como ela foi se moldando a uma nova ideia de vida, além da relação dela com as outras irmãs que, nesse livro, ficou mais claro. E os laços mais fortes. E o segundo livro é “Uma luz no outono”. Novamente, não por causa do romance, mas, porque nele encontramos Juliet, uma protagonista que se casou muito jovem. Viveu um relacionamento frio, abusivo... Cheio de cobranças e traições, tendo que se reencontrar, se conectar. Descobrir quem ela é de fato, como mãe, como profissional, como mulher... E a forma como ela vai conseguindo isso tudo é bonito, tanto que quando Juliet finalmente se divorciou, a troca do sobrenome de Marshal para Shakespeare a fez se sentir leve... Como se tivesse tirado um fardo das costas. Achei nesse último livro a narrativa da autora mais madura também. Senti uma pitadinha de crítica social sobre relacionamentos abusivos, entre marido e mulher, pais filhos... Tem um pouco mais de ações também! Amei quando o Ryan deu um soco no Thomas! Sério, eu fiquei cho – ca – da com as insinuações que esse bocó fazia sobre Juliet! Com esse livro eu tive momentos em que me diverti, até por causa da presença das crianças, Charlie e Poppy, uma duplinha muito dinâmica, com muitas perguntas e respostas mais engraçadas que a outra. Além de ele trazer referências da obra “Romeu e Juliet”. Começando pelas iniciais dos nomes dos protagonistas: “R e J”. Os dois, assim como Romeu e Julieta, também tiveram uma noite de muita música, muita dança... Estavam em um relacionamento às escuras... A família de Ryan era dona da metade da cidade, enquanto os Marshal eram da outra. Logo, as duas famílias não se davam muito bem. Trazendo a semelhança da rivalidade dos Capuleto e Montéquios... Não coloco isso como releitura, nem sei se foi intencional. Mas quem leu Romeu e Julieta, consegue visualizar essas pequenas pinceladas... Acho que a autora quis, talvez, apenas homenagear o escritor que deu nome à série.
Enfim, antes de adquirir os livros, eu já havia dado uma pesquisada sobre eles, e tudo era meio parecido: um romance gostosinho de se ler! Concordo. Pura leitura de entretenimento. Porém, outra coisa que eu ouvi bastante foi que, embora esses livros façam parte de uma série, eles podem ser lidos fora de ordem. DISCORDO. Eu fiz questão de ler do volume 1 ao 4 (um pouco por causa do meu TOC), e, penso que se eu tivesse feito diferente, eu acabaria tendo alguns spoilers... Logo, não recomendo que vocês façam isso...
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Galera, vou ficando por aqui... Peço desculpas pelo tamanho dessa página, dos resumos... Da resenha/análise... Espero que vocês tenham lido, tenham gostado.
Se gostou ou não, comentem. Quero saber a opinião de vocês, até mesmo receber indicações de outras leituras!
Um grande beijo e até a próxima!
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