Olá! Andei meio sumida durante o mês de fevereiro e março, mas isso não quer dizer que eu não fiz muitas leituras... Pelo contrário, fiz algumas, e todas são muito boas! Agora estou aqui para contar um pouquinho dessas histórias para vocês. Vem comigo! O primeiro livro que quero destacar é “Quarto de despejo” , da autora Carolina Maria de Jesus . Em sua obra, a autora destaca toda a miséria em que ela e seus vizinhos, da comunidade de Canindé , vivam, durante o período dos anos 50 – 60 , em forma de um diário que ela mesma escrevia, com cadernos que ela encontrava no lixo, enquanto trabalhava catando papel. Um livro com, no máximo, 191 páginas , da editora Ática , é uma tremenda lição de vida e de sobrevivência. Foram vários tapas na cara. Vários socos no estômago. Apesar de ser um livro pequeno, ele traz reflexões acerca dos maus tratos e da negligência política em que o povo da favela é submetido. Além da fome e da ...
Me diz aí? Quando foi a última vez que você teve a oportunidade de parar e celebrar a beleza das estrelas? Pois eu digo que, quando eu era criança, havia em mim uma admiração enorme por essa magnífica obra... Eu me sentia tão pequenina diante daquele vasto céu... Mas, ainda assim, tão importante, tão próxima de Deus... "Menina, não aponta o dedo para as estrelas! Vai dar verruga no dedo!". Eu nunca entendi direito essa relação das verrugas com as estrelas... Como algo tão belo poderia nos ocasionar uma coisa horrorosa? Bem... Eu não quis pagar pra ver. Se minha mãe falou, está falado. Assim... Fui diminuindo a minha contemplação à elas. A fase adulta chegou e as estrelas se tornaram apenas um manto negro, brilhante sobre minha cabeça. Não precisava olhar para o céu, pois eu sabia que elas estavam lá... No máximo, se tornaram uma desculpa para quando algo que eu queria não dava certo, ou para o meu modo "pisciana" de ser....